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Clareza nos modelos operacionais e de processos, comunicação dos riscos de forma mais frequente e estruturada, maior alinhamento dos objetivos da gestão de riscos com os objetivos do negócio e aumento da capacidade de identificar e avaliar riscos estratégicos e externos, essas são as principais oportunidades para melhorar a gestão de risco em empresas brasileiras. É o que aponta o estudo realizado pela Ernst & Young (EY) sobre riscos, governança e conformidade com leis. A pesquisa, realizada em 63 países incluindo o Brasil, ouviu representantes de 25 setores para entender como as empresas de diferentes países gerenciam riscos.
O estudo também identificou as principais oportunidades para a atuação das auditorias internas no Brasil. Fazem parte da lista o aumento da capacidade de individuar e avaliar riscos estratégicos e externos, a identificação de oportunidades de redução de custos, a melhoria na habilidade de aconselhar a gestão a respeito de grandes mudanças, a maior integração com outras funções de riscos/ controle/conformidade e a maximização do uso da tecnologia para reduzir custos e ampliar a cobertura dos riscos.
Apesar de a maior parcela dos entrevistados (95%) ter afirmado que há uma melhora significativa no alinhamento entre os objetivos do negócio e os da gestão de riscos, 85% dos respondentes veem oportunidades para aprimorar ainda mais essa relação. Essa falta de sinergia impacta diretamente o processo de decisão. “Cerca de 60% dos entrevistados brasileiros disseram que a gestão de riscos tem um envolvimento limitado na tomada de decisões”; afirma Rene Martinez, sócio líder de consultoria no setor de riscos da Ernst & Young (EY) para o Brasil e América do Sul
O estudo também evidencia que, localmente, 58% das empresas preparam dashboards para gerenciamento apenas anual ou trimestralmente, o que cria espaço para oferecer insights essenciais sobre riscos que ajudem os tomadores de decisões. Globalmente, esse percentual é de 78%. “No Brasil, 60% dos entrevistados avaliam o perfil de risco da organização apenas anualmente, limitando a capacidade de ajustar as estratégias de acordo com as mudanças no cenário de riscos”, diz Martinez.
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