Segundo o presidente do Sindicato, José Maria Chapina Alcazar, no atual cenário econômico mundial, as informações cedidas pela contabilidade são de importância inquestionável para a tomada de decisões. "Hoje, assim como o médico está para a saúde e o advogado para a justiça, o empresário contábil e o contador estão para o empreendedorismo", destaca.
Recentemente, foi promulgada no País uma nova lei de regência para a contabilidade vinda para renovar a legislação do segmento após mais de 60 anos. "Nas últimas décadas, a forma de fazer negócios no Brasil e no mundo mudou radicalmente, sem contar nas transformações inerentes ao próprio setor, que precisavam de respaldo legal", afirma o líder setorial.
Entre outras mudanças, a Lei 12.249/10, aprovada em julho último, definiu a obrigatoriedade da admissão em exame de suficiência para o exercício da profissão e a cassação do registro em algumas situações, como quando comprovada incapacidade técnica grave, crime contra a ordem econômica e tributária ou apropriação de valores confiados à sua guarda pelos clientes.
O alinhamento entre a capacidade técnica e a renovação permanente de conhecimentos para atender a demanda trazida por esse novo panorama é pontuada pelo empresário contábil.
"O papel de conselheiro e consultor das organizações torna a atividade absolutamente indispensável, por isso, requer educação contínua e investimentos em profissionalização e ambientes integrados de gestão", argumenta ele, lembrando, por exemplo, da atuação de contador na realização do planejamento tributário das empresas, auxiliando-as e dando respaldo contábil para opção entre os regimes do Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional. "Aliás, já é momento de os empresários e seus consultores se prepararem para essa escolha, que deve ser feita no início de 2011", adverte ele.
"Militamos em uma área em que as oportunidades se multiplicam. O contador não é mais coadjuvante, é protagonista. Empresas de todos os portes não podem prescindir dos seus conhecimentos, pois eles são cruciais para o desenvolvimento", diz ele, frisando que o profissional do setor tem essa grande missão ao ter visão ampla e detalhada de toda a organização.
Lutas da sociedade
Por conhecer profundamente os entraves ao empreendedorismo, como o excesso de obrigações acessórias e a alta carga tributária, é o empresário ou o profissional da contabilidade, por meio de suas entidades representativas, que também levanta bandeiras por um melhor ambiente de negócios.
"Esses são pleitos recorrentes do SESCON-SP, pois sabemos como essas questões dificultam o crescimento e até mesmo ameaçam a sobrevivência das empresas", salienta Chapina Alcazar, lembrando de algumas vitórias obtidas como a extinção da CPMF e a criação do Microempreendedor Individual, bem como outras em andamento, entre elas a revisão da agenda tributária, em todas as esferas governamentais, de todo o ano-calendário.
Fonte: Assessoria de Imprensa do SESCON-SP
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