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A Deloitte, firma de auditoria responsável por avaliar os balanços do Banco Panamericano, que recebeu uma injeção de R$ 2,5 bilhões para evitar sua quebra, divulgou comunicado ao mercado considerando “prematuro” se manifestar sobre o caso do banco do empresário Silvio Santos.
A auditoria vem sendo responsabilizada por não ter identificado evidências de irregularidades no balanço do Banco Panamericano. Nos demonstrativos do segundo trimestre deste ano, a firma não apresentou ressalvas em seu relatório.
O Banco Central identificou o problema nas contas no banco faz seis semanas, mas afirmou que as “inconsistências contáveis” ocorriam há três ou quatro anos. A Deloitte fazia auditoria dos balanços havia pelo menos três anos, peças assinadas por Osmar Aurélio Lujan.
Segundo o Banco Central, a diretoria executiva do Panamericano vendeu carteiras de crédito para terceiros, mas elas continuaram figurando no balanço da instituição, os que inflava o patrimônio do banco e, consequentemente, seus lucros.
O comunicado da Deloitte afirma que ela é “uma empresa presente no Brasil desde 1911, que atende a 5 mil clientes e com 4 mil profissionais pautados pela mais estrita ética, transparência e profissionalismo”.
Diz ainda estar à disposição e colaborando com as autoridades constituídas para a devida apuração e esclarecimento dos fatos. “Com relação ao noticiado até o momento e dada a relevância das alegações e suas implicações, consideramos prematuro e inconsequente nos manifestar antes que se possa chegar a conclusões que sejam baseadas em fatos”, diz o texto.
Para finalizar, o comunicado afirma: “Cientes de nosso papel perante a sociedade, e respeitando os limites impostos pela ética profissional, voltaremos a nos manifestar assim que alcançarmos nossas conclusões”.
Fonte: IG São Paulo
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