O evento promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em São Paulo foi utilizado por executivos de diversos setores da economia brasileira como palanque de recados ao novo governo, que assume dentro de pouco mais de um mês. A lista de reclamações apresentada por executivos de vários setores, da construção civil até o presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielli, teve como destaque as preocupação em relação à recente valorização do real frente ao dólar e à elevada carga tributária do País, principalmente sobre os investimentos.
Primeiro executivo a falar no painel que reuniu os presidentes da Suzano Papel e Celulose, da PDG Realty e da Andrade Gutierrez, Gabrielli mostrou preocupação em relação aos tributos que incidem nos investimentos e à necessidade de formação de mão de obra especializada. "Se a Petrobrás enfrenta dificuldades com a carga tributária, uma fábrica de parafusos, por exemplo, deve enfrentar muito mais", destacou Gabrielli, fazendo referência a um dos segmentos fornecedores da Petrobrás.
O presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, abordou o mesmo ponto, indicando que a revisão da carga tributária sobre o investimento não deve incluir apenas os aportes diretos a serem realizados pelas empresas. Impostos como o ICMS e o PIS/Cofins, destacou o executivo, afetam diretamente empresas das áreas de combustíveis, energia e telecomunicações, fundamentais para as diferentes áreas da economia brasileira.
A regulação do mercado também deverá ser analisada com atenção pelo governo brasileiro, destacou Azevedo. "Com uma maior regulação, o investidor vem para o Brasil e a financiabilidade fica melhor", afirmou o executivo diante de uma plateia composta principalmente por executivos de instituições financeiras.
Para o presidente da Suzano, Antonio Maciel Neto, a busca por melhorias deve ter como premissa uma análise mais ampla, cujo objetivo seria aumentar a competitividade das empresas locais. Isso significa avançar em termos de redução da carga tributária sobre investimentos, em melhorias na área de infraestrutura e na formação de pessoal. Além disso, é preciso olhar com atenção para a guerra cambial que tem sido travada mundialmente. "Se o câmbio continuar (em trajetória desfavorável aos exportadores), não haverá outro jeito senão aumentar a competitividade", disse Maciel. (André Magnabosco)
O evento promovido hoje pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em São Paulo foi utilizado por executivos de diversos setores da economia brasileira como palanque de recados ao novo governo, que assume dentro de pouco mais de um mês. A lista de reclamações apresentada por executivos de vários setores, da construção civil até o presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielli, teve como destaque as preocupação em relação à recente valorização do real frente ao dólar e à elevada carga tributária do País, principalmente sobre os investimentos.
Primeiro executivo a falar no painel que reuniu os presidentes da Suzano Papel e Celulose, da PDG Realty e da Andrade Gutierrez, Gabrielli mostrou preocupação em relação aos tributos que incidem nos investimentos e à necessidade de formação de mão de obra especializada. "Se a Petrobrás enfrenta dificuldades com a carga tributária, uma fábrica de parafusos, por exemplo, deve enfrentar muito mais", destacou Gabrielli, fazendo referência a um dos segmentos fornecedores da Petrobrás.
O presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, abordou o mesmo ponto, indicando que a revisão da carga tributária sobre o investimento não deve incluir apenas os aportes diretos a serem realizados pelas empresas. Impostos como o ICMS e o PIS/Cofins, destacou o executivo, afetam diretamente empresas das áreas de combustíveis, energia e telecomunicações, fundamentais para as diferentes áreas da economia brasileira.
A regulação do mercado também deverá ser analisada com atenção pelo governo brasileiro, destacou Azevedo. "Com uma maior regulação, o investidor vem para o Brasil e a financiabilidade fica melhor", afirmou o executivo diante de uma plateia composta principalmente por executivos de instituições financeiras.
Para o presidente da Suzano, Antonio Maciel Neto, a busca por melhorias deve ter como premissa uma análise mais ampla, cujo objetivo seria aumentar a competitividade das empresas locais. Isso significa avançar em termos de redução da carga tributária sobre investimentos, em melhorias na área de infraestrutura e na formação de pessoal. Além disso, é preciso olhar com atenção para a guerra cambial que tem sido travada mundialmente. "Se o câmbio continuar (em trajetória desfavorável aos exportadores), não haverá outro jeito senão aumentar a competitividade", disse Maciel.
Fonte: Estadão
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