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Texto publicado em 09 de Fevereiro de 2010 - 06h40
A partir do próximo semestre, os caminhoneiros que transitam pelo Porto de Suape não terão mais que enfrentar o ritual de pelo menos uma hora para desembarcar mercadorias no complexo. O rito de descer boleia, tirar cópia e carimbar a nota fiscal será substituído pelo sistema eletrônico de fiscalização de cargas. Batizado de Passe Rápido, o sistema vai agilizar a passagem dos veículos no posto de fiscalização de cargas. Ontem, a Amcham realizou um evento, no Hotel Manibu, em Boa Viagem, para apresentar a nova ferramenta aos empresários pernambucanos.
O vice-presidente do Porto de Suape, Sidnei Aires, explica que o sistema foi importado de Goiás, que está utilizando a experiência em seus postos fiscais. “Suape será o primeiro cliente brasileiro na área portuária. A ferramenta vai trazer ganhos de produtividade para as empresas que utilizam o porto, maior controle fiscal para a Secretaria Estadual da Fazenda e informação para Suape sobre o volume de cargas que é movimentado”, observa.
Pelo novo sistema, o caminhão passará por uma ponte a um quilômetro do posto fiscal e, por meio de equipamentos eletrônicos de alta tecnologia, é realizada a pesagem e identificação da placa do veículo em movimento. Atualmente, cerca de 3 mil caminhões são fiscalizados por dia no posto de Suape. A projeção é de que num prazo de três ou cinco anos esse número dobre para 5 mil, e em dez anos, chegue a 15 mil veículos.
“A empresa vai agilizar em uma hora a movimentação da mercadoria, tempo suficiente para realizar mais uma viagem entre Recife e Suape”, calcula Aires. Ele adianta que a contratação da empresa deverá ser concluída em março para iniciar a implantação do sistema, que deverá estar concluída em 90 dias. Suape vai pagar pelo aluguel mensal da ferramenta. Apesar de o valor ainda não estar fechado, o custo do serviço deverá ficar entre R$ 120 mil e R$ 180 mil por mês. A empresa goiana Data Trafic detém a licença para comercializar a solução.
Para a Sefaz, o sistema complementa outras ações na tentativa de eliminar o uso do papel nas operações, a exemplo do que já se faz com a nota fiscal eletrônica, implantada em 2008.
As empresas que utilizam o porto vão ganhar com a melhoria do desembaraço na movimentação das mercadorias, uma das principais queixas dos empresários.
Fonte: Jornal do Commercio
http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=27625
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