Blog da BlueTax moderado por José Adriano
Blog da BlueTax
Em Minas Gerais, o cenário do Sped Fiscal (EFD ICMS IPI) está dividido em 03 grupos de empresas:
01 – As empresas que já entregam o arquivo desde 2009 (Protocolo 77/2008) e 2010 (Portaria SAIF 04/2009), conforme lista de obrigatoriedade.
02 – As empresas que entregariam a EFD no início de 2011 (Portaria SAIF 06/2010), cuja entrega foi prorrogada para 25/07/2011 pelo Decreto nº 45.554, de 18/02/2011.
03 – As demais empresas que não estão figuradas na lista de obrigatoriedade MG e que deverão portanto entregar o arquivo em 2012, exceto as enquadradas no regime do Simples Nacional (Protocolo ICMS 03/2011).
Sendo assim, a próxima data de apresentação dos arquivos dos “novos entrantes”, será no dia 25 de Julho de 2011. Vale a pena ressaltar que a entrega será em retroatividade, das operações ocorridas de Janeiro a Maio e Junho de 2011.
A prorrogação da entrega do Sped Fiscal MG em 2011 (conforme supracitado Decreto nº 45.554, de 18.02.2011), demonstra que o FISCO Mineiro percebeu que a maioria dos novos obrigados (aqui chamados de “novos entrantes”) não estava efetivamente preparada para suportar a nova demanda – seja do ponto de vista fiscal ou mesmo tecnológico.
Já se tornou comum ouvir dos especialistas no assunto, que essas e outras prorrogações dos prazos não devem (ou, não deveriam) ser consideradas como uma forma de protelar as ações a serem tomadas, visto toda a complexidade que está por trás dessa sistemática, até porque muitos ainda a desconhecem.
É inegável que a dilatação do prazo de entrega do Sped Fiscal em MG, foi providencial e deu um fôlego maior aos envolvidos no projeto.
Temos hoje, 23 dias úteis antes da entrega. E nossas perguntas, são:
Será que todos os contribuintes conseguiram, de fato, se adequar?
Você já conseguiu gerar o arquivo “txt”? Conseguiu eliminar os erros apontados pelo PVA (Validador do Fisco)?
Para quem respondeu positivamente as questões, ótimo…! Mas, é justamente aí que começa (fiscalmente falando) a maior preocupação de todo esse processo: a qualidade dos dados. Por isso, a próxima pergunta, inevitavelmente, será:
- Você tem CERTEZA que as todas as informações da EFD (certificadas e assinadas) estão de acordo com a legislação vigente?
(… … …) A experiência tem nos mostrado que essa, sem dúvida, é uma pergunta que tem ficado sem resposta.
Para começarmos a pensar em integridade dos dados, partiremos da premissa básica do Sped Fiscal: NCM + CST + CFOP. Principalmente essa primeira, a Classificação Fiscal das Mercadorias, tem sido um grande obstáculo praticamente em todo o mercado, pois eventuais problemas envolvendo NCM’s são diretamente refletidas no SPED comprometendo assim a qualidade dos dados.
Temos visto que as empresas que iniciaram o SPED acreditando que esse assunto “cadastro” poderia ser deixado para depois, estão pagando um alto preço pela decisão de terem adiado o trabalho de saneamento, pois estão numa corrida contra o tempo, uma vez que as obrigações aumentam e proporcionalmente a elas, cresce também o “poder e campo de visão” do FISCO. A idéia aqui então é refletirmos sobre o cadastro de Produtos e também sobre o cadastro de Fornecedores e Clientes. Se não tiver certeza de que esse tema já foi visto recentemente e está sendo constantemente monitorado, comece a pensar num Saneamento de suas informações (elas serão a base de seu SPED). Acesse nosso site e saiba como podemos ajudar.
E já que o foco é a integridade dos dados, a principal questão discutida atualmente é:
É possível saber (antes mesmo do próprio FISCO) quais são os riscos, inconsistências e/ou oportunidades fiscais que estão “escondidas” no arquivo txt?
SIM! Isso é possível!
Entretanto, para sabermos realmente sobre esses GAPs, é necessário dispor de recursos como aqueles que o Fisco utilizará na análise das informações. Em outras palavras, precisamos “simular uma fiscalização” e antes do envio do arquivo. Para tal é necessário conhecer muito bem todos os dispositivos legais, possuir alto know-how técnico e expertise fiscal, bem como ter grande aparato tecnológico; para que com isso possamos – através de ferramentas de inteligência fiscal eletrônica – “ler” o arquivo txt, de forma tal que seja possível checar pelas mais diversas óticas (regras) tributárias, as rotinas e processos fiscais envolvidos nas operações. Acesse nosso site e saiba como podemos ajudar.
Aurélio M. Souza
http://www.spednews.com.br/06/2011/o-cenario-do-sped-fiscal-mg-no-2...
© 2025 Criado por José Adriano. Ativado por
Você precisa ser um membro de Blog da BlueTax moderado por José Adriano para adicionar comentários!
Entrar em Blog da BlueTax moderado por José Adriano