Blog da BlueTax moderado por José Adriano
Blog da BlueTax
Por Bernardo Lustosa
Assim como crescem as vendas, crescem também as tentativas de fraude no e-commerce.
O e-commerce é, sem dúvida, uma das modalidades de vendas que mais cresce no Brasil e no Mundo. Os dados, divulgados quase que semanalmente por diferentes órgãos, concordam que o segmento está bastante aquecido e deve manter sua curva acentuada até – pelo menos – 2016. Todos os dias surgem novas lojas virtuais em busca deste consumidor cada vez mais digital.
Entretanto, assim como crescem as vendas, crescem também as tentativas de fraude no e-commerce. Isso porque, o fraudador, que atuava de forma criativa no mundo físico, usa hoje toda sua capacidade inventiva no meio virtual, com riscos sensivelmente menores de serem apanhados e condenados. Assim, estima-se que a cada 100 compras, quatro são tentativas de fraudes. O número, ainda baixo, aponta um crescimento anual que preocupa os lojistas.
Só para se ter uma ideia da seriedade deste problema, existem hoje dezenas de tipos de fraudes. A autofraude, por exemplo, é quando o proprietário do cartão faz a compra e depois alega a operadora que não reconhece o pedido. A fraude amigável é outro modelo de atuação: quando um familiar ou amigo próximo do proprietário do cartão usa os dados em uma compra sem que o titular saiba. Em todos os casos, como não houve assinatura nem colocação de senha, o prejuízo acaba na mão do varejista.
Então, surge a questão: Não ter fraudes ou não vender – O que é mais importante?
A preocupação com as fraudes é, sem dúvida, relevante. Trata-se de uma situação igual à vivida nas lojas físicas que vendem mercadorias e serviços a prazo: o medo de inadimplência. Entretanto, essa apreensão não pode ser levada ao extremo, pois cancelar a compra de um bom cliente, por suspeita de fraude, é péssimo para a imagem da loja e para o relacionamento com o consumidor. Assim que alguém finaliza uma compra online, o primeiro sentimento percebido é a ansiedade, então, o prejuízo causado pela frustração de um bom cliente em não receber o produto no prazo estabelecido é muito grande.
A conclusão é simples: a maioria dos compradores é boa (96%) e o excesso de zelo normalmente acarreta muitas perdas para as companhias. Assim, nasce outra dúvida: O que fazer para evitar um grande número de fraudes sem prejudicar bons clientes?
A primeira sugestão para que os varejistas respondam a questão acima é procurar vendas e não fraudes. Para tanto, a análise dos pedidos deve ser feita de forma totalmente diferente da que vemos em algumas empresas, ou seja, o foco deve ser aprovar a compra e não somente evitar fraude. Se o modelo de análise for este, os estudos de cada compra irão objetivar a aprovação, buscando informações que possam ser relevantes para a liberação do pedido e não para o cancelamento.
Outro ponto importante é a mitigação do risco. Com dados estruturados sobre os clientes – formando assim um histórico do comportamento de consumo deles no meio digital – as fraudes deixam de ser um problema para as empresas. Esse cenário, inevitável para todos que vendem online, passa a ter seu perigo calculado.
Entretanto, um dos passos mais importantes neste processo é ter sempre em mente que quem escolhe a internet tem pressa e quer melhor experiência de compra. Para um varejista, de qualquer tamanho, carrinhos abandonados, problemas de navegação e dificuldades de pagamentos são fatais. Para o consumidor, bloqueios do pedido e atrasos na entrega são imperdoáveis.
Fonte: http://www.metaanalise.com.br/
http://www.robertodiasduarte.com.br/index.php/nao-ter-fraudes-ou-na...
© 2025 Criado por José Adriano. Ativado por
Você precisa ser um membro de Blog da BlueTax moderado por José Adriano para adicionar comentários!
Entrar em Blog da BlueTax moderado por José Adriano