Blog da BlueTax moderado por José Adriano
Blog da BlueTax
O cenário tributário do Brasil vive hoje um momento de intensa complexidade e diversas alterações na legislação. O setor fiscal das empresas brasileiras apresenta uma fragilidade devido às falhas no gerenciamento de tributos. Para conseguir acompanhar todas as normas do Fisco, as empresas brasileiras investem em pessoas, equipamentos e sistemas, principalmente os softwares fiscais, que podem ser integrados ao ERP ou outras ferramentas gerenciais.
“Hoje o Fisco é um grande conhecedor das organizações. Ele recebe toda a contabilidade, os lançamentos de contrato e exige que as companhias traduzam os dados para permitir a comparação entre as empresas do mesmo segmento. Ele tem um conhecimento de mercado maior até do próprio acionista”, aponta Ricardo Funari, diretor da Synchro.
Um estudo realizado no ano passado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT, apontou indícios de sonegação em 26,8% das empresas nacionais, sendo registrados em 65% das de pequeno porte, 49% das de médio porte e 27% das grandes empresas. No total, o valor sonegado representa ainda cerca de 9% do PIB. Além disso, 29% das companhias listadas na Bovespa, tidas como as maiores empresas brasileiras, têm débito ativo com a União.
Com isso, Funari chama a atenção para o papel de complementaridade que os softwares fiscais desempenham junto aos principais ERPs do mercado, que não comportam a complexidade da legislação brasileira. A meta da companhia é ofertar soluções fiscais que buscam a redução da carga fiscal sem mecanismos de sonegação, garantia de recolhimento de acordo com o faturamento e redução do custo de não conformidade.
“O peso de uma solução fiscal está cada vez mais forte na empresa porque o governo brasileiro vem impondo várias obrigações sem cancelamento das antigas, ou seja, um acúmulo de tributos. Mesmo automatizando processos como a NF-e e SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), há benefícios e custos para as companhias. Dependendo o tamanho da empresa, ela não consegue sobreviver sem uma solução tributária”, explica Funari.
ERPs x softwares fiscais
Como a tributação do Brasil é extensa, complexa e burocrática, a maioria dos ERPs internacionais, de modo geral, não suporta as exigências locais. Alguns adotam a estratégia de contar com parceiros nacionais para integrar soluções fiscais e gerenciais a fim de suprir as necessidades na área tributária.
Diferente disso tem os ERPs nacionais, que já possuem um DNA local com desenvolvimento de soluções para atender a legislação brasileira. “Mas os próprios ERPs nacionais, em função das corriqueiras mudanças do Fisco, têm dificuldade de atender as obrigações”, aponta o diretor. A partir disso, Flávio Pitta, especialista em tributação e gerente de pré-vendas da Synchro, sintetiza.
“O ideal é que cada empresa realize um estudo a fim de avaliar as possibilidades e estruturar uma forma de atuação que contemple o modelo fiscal que melhor se adéque ao seu negócio. Este tipo de análise e planejamento pode gerar uma grande economia, possibilitando um fôlego a mais para certos ramos de atividade cuja carga tributária é muito grande e que, em alguns casos, pode chegar a até 40% do faturamento do negócio. Ficar em dia com os impostos e aprender a utilizar a legislação em seu favor pode gerar mais benefícios do que se imagina”, finaliza.
A Synchro tem 20 anos no mercado e atua em soluções de grande complexidade tributária e fiscal. Possui cerca de 350 clientes distribuídos em vários setores como no varejo com a Unilever, Casas Bahia, C&A e Carrefour. No setor de eletrônicos como a Sansgung, CCE, Dell e HP, além do atendimento aos setores de Telecom como a Embratel e utilites com a Vale.
Fonte: Decision report
© 2025 Criado por José Adriano. Ativado por
Você precisa ser um membro de Blog da BlueTax moderado por José Adriano para adicionar comentários!
Entrar em Blog da BlueTax moderado por José Adriano