RS - Federação das Indústrias propõe ofensiva contra carga tributária

Federação divulga pesquisa mostrando o peso e a profusão dos tributos no País e prepara ofensiva contra a carga de impostos

A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) vai realizar um amplo e profundo estudo sobre a tributação brasileira, abrangendo a carga de taxas e impostos. A proposta é resultado da recente pesquisa de opinião encomendada pela entidade com o objetivo de avaliar a percepção da sociedade gaúcha sobre a tributação vigente. “A pesquisa mostra a confusão de tributos e a posição claramente majoritária da população de que a carga de impostos é excessiva e mal investida”, disse o presidente da Fiergs, Heitor José Müller, destacando que 93% dos entrevistados entendem que o governo utiliza mal os recursos arrecadados e 83,7% acham que elevar as taxas não irá reverter em melhorias dos serviços públicos. O resultado também aponta o descontentamento dos entrevistados quanto ao emaranhado de processos burocráticos exigido das empresas e dos cidadãos no recolhimento dos tributos.

A simplificação tributária, segundo Müller, deve ser prioridade nas medidas que forem implementadas, visando a proteger o Brasil dos efeitos da crise internacional no próximo ano. “O custo da burocracia eleva ainda mais a carga tributária no País, reduzindo a nossa competitividade e se refletindo nos preços dos produtos”, disse, ressaltando que o consumidor ainda enfrenta a burocracia embutida nos custos dos produtos. “Na prática, pagamos duas vezes, pois além do valor do tributo recolhido, o contribuinte ainda é onerado pelo custo burocrático da apuração do valor desse recolhimento”, afirmou o industrial.

Para investir em melhorias nos serviços oferecidos pelo Estado, 65% disseram que o governo deve realocar recursos, seguido de redução dos gastos (39,4%) e da burocracia (31,7%). A pesquisa revelou ainda o desconhecimento sobre quais impostos vão para o Estado, município e governo federal.

Sobre os incentivos fiscais concedidos pelo Executivo para a expansão de empresas gaúchas, 55,3% opinaram que são importantes para gerar empregos. Como última pergunta, o respondente deveria indicar os três desafios do Brasil hoje, aparecendo em primeiro lugar os investimentos em saúde, seguido de acabar com a corrupção. Realizada pelo Instituto Methodus, a pesquisa contemplou 25 municípios do Estado, aplicando 1.500 questionários respondidos por maiores de 16 anos, de todos os níveis de escolaridade, com trabalho de campo ao final da primeira quinzena de novembro.

 

Fonte: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=81800

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Comentário de celso ramos em 20 dezembro 2011 às 14:21

Parabéns pela iniciativa, aproveitando o Manifesto das Entidades Empresarias e de Serviços do RJ, devem se juntar a todo Brasil e formalizarem novo Documento, EM TEMPO, o Emprego formal caiu no Brasil, depois de 3 anos, QUANDO É QUE VAMOS COMEÇAR A SE MEXER, com a palavra o nosso GOVERNO.
Precisamos de medidas definitivas e não PALIATIVOS !
O SPED precisa de uma REAVALIAÇÃO, ESTA NA HORA, ANTES QUE O TREM DESCARRILHE !.
Apoio o SPED, mas não do jeito que sta sendo IMPLEMENTADO.
Porque não começaram com NFe, depois SPED FISCAL, SPED PIS E COFINS e ai sim SPED CONTABIL.
Porque não maturar o uso da NFe primeiro !
Temos então em andamento, tudo junto: NFe e NFs - ECF-PAF - SEFIP FGTS ( NOVAS MUDANÇAS e Mais acrescimos de atividades ) - SPED CONTABIL e IFRS - FCONT - SPED PIS E COFINS .
Porque não simplificar primeiro ?

Obrigado

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