por Roberto Dias Duarte

(), instituído oficialmente em 2007, mas em processo de implantação desde 2005, é um instrumento desenvolvido pela  do  () e autoridades tributárias estaduais com o objetivo inicial de combater a sonegação e, simultaneamente, reduzir o peso da  sobre as empresas.

Juntamente com outras tecnologias, ele tem se demonstrado bastante eficiente no combate à sonegação. Números não faltam para comprovar esta realidade. O índice da “ subterrânea” medido pela Fundação Getúlio Vargas, por exemplo, caiu de 20,4% do  em 2005 para 16,6% em 2012.

Mas, será que as  vêm obtendo o mesmo sucesso no quesito redução da burocracia?

O relatório “ 2013: Regulamentos Inteligentes para Pequenas e Médias Empresas” do . Esse estudo apresenta um ranking de 185 países onde o Brasil obteve a posição 130 em “facilidade para fazer negócios”. Desempenho fraco para quem se orgulha de estar entre as sete maiores economias do planeta,convenhamos. O mais grave é estarmos perdendo posições nos últimos anos. No relatório de 2012 ocupávamos a 126ªcolocação, e em 2011 fomos o número 120.

Dos 10 indicadores analisados pelo Banco Mundial, o Brasil apresenta o pior desempenho em “pagamento de impostos” (156ª). Esse quesito é resultado da análise de três medidas: (mede a  em relação ao lucro comercial), Tax Payments (reflete o número total de impostos e contribuições pagos); e Time to Comply (mensura as horas por ano necessárias para se preparar, registrar e pagar impostos).

Pois foi essa medida que levou nosso país a uma situação tão ruim, com o total de 2.600 horas/ano mensurado para uma empresa-modelo, a fim de que mantivesse sua conformidade tributária e trabalhista.

O mais decepcionante é que desde 2003, quanto o “Doing Business” foi criado, as mesmas 2.600 horas/ano permanecem constantes. Quer dizer, mesmo com toda a  tributária de hoje , manteve-se inalterado o .

Nos 10 anos do “Doing Business” , 180 economias implementaram cerca de 2.000 reformas. Dois terços delas concentraram-se na redução da  e do custo dos processos regulatórios. O próprio relatório aponta a clara relação entre a regulamentação mais  e resultados econômicos, tais como crescimento de empregos e criação de novas empresas.

Em outras palavras, quase duzentos países já descobriram que fantasias tecnológicas e fórmulas mirabolantes não substituem a coragem de realizar reformas. E mais, a justiça tributária só é possível eliminando a complexidade legal que propicia a sonegação e a . E o Brasil, quando finalmente aprenderá essa lição?

Publicado originalmente em agosto/2013

http://www.robertodiasduarte.com.br/index.php/sped-uma-licao-ainda-...

Exibições: 180

Comentar

Você precisa ser um membro de Blog da BlueTax moderado por José Adriano para adicionar comentários!

Entrar em Blog da BlueTax moderado por José Adriano

Apoio

http://picasion.com/

Receba a Newsletter Diária

Enter your email address:

Delivered by FeedBurner

Apoio

© 2025   Criado por José Adriano.   Ativado por

Badges  |  Relatar um incidente  |  Termos de serviço