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Por Zulmira Felicio
A área tributária é um instrumento com finalidades fiscais, uma ferramenta de mensuração e gerenciamento de tributos, caracterizada por altos índices de transações contábeis e pelas dificuldades apresentadas pelo sistema tributário no Brasil. A profissão passa por desafios evidentes, como a complexidade da legislação, a velocidade das mudanças no setor, a tecnologia e as políticas adotadas recentemente pelo governo federal. A afirmação é de Marta Pelucio (foto), professora de Contabilidade da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi).
Alguns setores favorecem-se da desoneração tributária, como o segmento automotivo, produtos da cesta básica, energia elétrica, têxtil, material elétrico, bens de capital, móveis e, mais recentemente, telefonia celular, sendo que esses benefícios vêm ampliando o seu alcance a diversos setores da economia. “Nesses casos, o contador precisa acompanhar as mudanças nas leis, saber auxiliar na análise do impacto sobre custos e rentabilidade de produtos, serviços e da própria empresa, bem como nas suas decisões estratégicas e operacionais, visto que os tributos permeiam toda a organização e, muitas vezes, são decisivos para o sucesso do negócio”, explica o professor e coordenador da Fipecafi, Carlos Alberto Pereira.
“O objetivo é promover o crescimento econômico, mas os seus resultados são observáveis a médio e longo prazo, a partir de 2014. Por se tratar de medidas recentes, ainda não é possível avaliar com segurança sua eficácia para a economia do País”, diz o professor. O que não faltam são discussões e argumentos, contra e a favor, mas são necessários estudos que avaliem melhor essa questão. Observa-se um interesse crescente da sociedade pelo debate de questões tributárias, o que é positivo e saudável para evoluirmos para um sistema justo e menos distorcido, economicamente e socialmente falando.
“O acompanhamento das mudanças na legislação deve ser uma prática comum no exercício da profissão contábil. No entanto, vem requerendo mais do que atualização de conhecimentos, exigindo uma nova postura. É o caso do processo de convergência da contabilidade às normas internacionais, que exigem reflexão, responsabilidade e um posicionamento quanto aos critérios de mensuração de ativos, riscos, operações, que, no fim das contas, vão afetar as demonstrações e o resultado do negócio”, ressalta Pereira.
Na área tributária, além das preocupações com a conformidade fiscal, a gestão se preocupa com o desenvolvimento de estratégias visando otimizar os custos de tributação das empresas, que requerem conhecimentos para serem gerenciados. O objetivo final é contribuir para a melhoria da competitividade e dos resultados, por meio de planejamento, como quanto aos regimes de lucro real, presumido e simples.
“A própria legislação oferece alternativas ao contribuinte, mas para que ele escolha as melhores é preciso conhecimento não apenas da lei, mas, também, contábeis, jurídicos e econômicos. O contador é o profissional mais indicado para atuar na gestão de tributos”, explica o coordenador. “O Brasil precisa de uma reforma tributária urgente, somos o pior País para se investir dentro desse setor, é preciso clareza e transparência legislativa”, complementa Pelucio.
Tecnologia
“Atualmente, é necessário que o contabilista tenha habilidade no manuseio dos sistemas eletrônicos que permitem a integração de informação, administração e finanças de uma empresa, transacionados desde a origem até a sua composição fiscal e contábil, passando pelos mais variados módulos de controle e processos, sendo contabilizados e escriturados por meio da mesma operação”, explica Miriam Rocha Negreiro, diretora de Consultoria da ABC71.
Uma grande atribuição dos consultores da ABC71 é garantir a transferência de conhecimento das funcionalidades do produto, a revisão e a orientação dos fluxos dos processos envolvidos na implantação do sistema. O objetivo é que todas as aplicações sejam executadas de forma padronizada no ERP e dentro das melhores práticas de mercado.
A entidade possui softwares destinados ao segmento e, por meio do ERP Omega, atende a diversos setores. Composto de módulos integrados, o Omega é um sistema de gestão empresarial Enterprise Resource Planning (ERP) que possibilita o controle desde o recebimento da matéria-prima até a comercialização do produto final, todas as entregas legais, fiscais, contábeis e societárias.
A nova ferramenta da ABC71 é a ERP Omega Web. “É uma grande inovação, que hoje, assim como o Omega, busca ser solução consolidada no mercado, o que é vital para organizar e controlar os processos em grandes empresas comerciais e industriais do país”, declarou a diretora.
“Dentre os benefícios, estão a automação de processos, ganhos de escala na administração e gestão das operações. Disponibiliza a parametrização das integrações econômicas, agilizando dessa forma todas as transações finais reportadas pela contabilidade da empresa. Os ganhos são em agilidade nos fechamentos mensais e conciliação das operações”, finaliza a diretora.
Fonte: DCI
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