01 de dezembro de 2009 às 10:33
Por Adão de Matos Junior
Dois mil e nove foi um ano atípico para as empresas brasileiras, fruto da crise financeira internacional. Mas não foi só. As organizações tiveram que fazer adequações às novas leis contábeis — notadamente a aplicação da Lei 11.638/07 e a implementação do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital). E isso também deu trabalho.
No que tange à turbulência, as empresas tiveram impactos e em algumas delas de forma profunda. Houve redução de custos e, muitas vezes, com demissão de funcionários – estes casos foram os mais extremos. Já as adequações aos procedimentos contábeis e fiscais por conta das novas regras citadas acima, fizeram com que as organizações tivessem que sacudir suas bases para conseguir se manter na ativa.
Mesmo com todos os desafios, a economia brasileira este ano, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central, divulgado dia 16 de novembro, teve um crescimento de 0,21% – muito diferente da realidade (mais grave) de outros países. Já no segundo trimestre deste ano, o Brasil já começava a sentir que a recessão estava no término. Não devemos dizer que foi apenas um leve impacto, mas podemos afirmar que fomos um dos poucos que menos sofremos. E comprovamos isso com a expectativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil para o ano que vem: 5%.
Sabemos que o País está muito bem visto e quisto. Em setembro, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) se reuniu em Bruxelas (Bélgica) com o Conselho Europeu. Neste encontro, foi visível identificar esta nossa posição. O chefe da delegação brasileira, Antoninho Marmo Trevisan, comentou, quando voltou para cá, que todos lá queriam saber como saímos da crise melhor que os outros. É de impressionar o estágio econômico que o Brasil atravessa.
Parte destes aspectos positivos se origina de empresas que ajudaram, e muito, na colocação do País nesta posição mundial. E isso inclui empresas de terceirização de serviço – de BPO (Business Process Outsourcing) a TI (Tecnologia da Informação).
Neste período, as empresas de outsourcing puderam introduzir aspectos no dia-a-dia das organizações, sem que as mesmas perdessem identidade. Além disso, colaboraram ativamente para as adaptações legais exigidas das organizações, em um momento delicado de suas vidas. Um exemplo disso foi com as novas regras contábeis, que entraram em vigor nestes últimos dois anos.
Há de se atribuir que quem procurou ajuda ou já tinha, encontrou um pouco mais de facilidade. Num mundo altamente diversificado e verticalizado, as situações drásticas se tornam menos espinhosas para quem busca saída com outros que tenham interesse comum de manter negócios.
http://www.administradores.com.br/noticias/vantagem_competitiva/28222/
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