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A nova obrigatoriedade do Governo Federal decreta o fim das obrigações acessórias e pretende acabar com um rombo de R$ 1 bilhão em fraudes
A chegada do eSocial está mobilizando os departamentos pessoais de boa parte das empresas do país. O projeto do Governo Federal entrará em testes em 2015, para se tornar obrigatório em 2016. O principal propósito é unificar o envio de informações trabalhistas e previdenciárias para o Ministério do Trabalho, Caixa Econômica Federal, Receita Federal e INSS, tudo em formato digital e online.
Inicialmente, segundo Ronaldo Dias, da Brasil Price, as exigências recairão sobre empresas enquadradas no Lucro Presumido e Lucro Real. “E a empresa terá que se acostumar com as obrigatoriedades independente do porte. As micro e pequenas empresas também serão englobadas, mas provavelmente só em 2016 também”, explica o contador.
Contudo, apesar das dificuldades em aderir ao novo sistema – e reorganizar a dinâmica dos RHs – o eSocial representará um alívio para os empresários no que concerne às obrigações acessórias. “O que inviabiliza o crescimento pleno de uma empresa hoje não são nem tanto os impostos, mas também essas exigências governamentais de envio de declarações, formulários, relatórios e holerites, que são mensais e tomam um tempo precioso das empresas”, acrescenta Ronaldo.
Um único cartão
De acordo com especialista do SEBRAE e do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo, é provável que, num futuro não muito distante, a carteira de trabalho se transforme em um simples cartão, nos mesmos moldes que os bancários, com todas as informações necessárias sobre as rotinas trabalhistas do empregado. As entidades afirmam que com o eSocial haverá mais garantias e direitos trabalhistas e previdenciários e melhorar a qualidade das informações.
Fraudes
Ainda segundo o SEBRAE e o Sescon-SP, o Governo Federal perde cerca de R$ 1 bilhão por causa de fraudes no seguro desemprego e abono salarial. Só em ações fiscais relacionadas ao FGTS (não recolhimento), o montante atinge R$ 2 bilhões.
Com informações da Fenacon e Maxpressnet
http://www.portalnabocadopovo.com.br/2014/08/05/esocial-assusta-mas...
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